Guapeba, Guapeba preta, Marmeleiro-do-mato, Árvore do Imperador ou Royal tree
Chrysophyllum imperiale | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Em perigo | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Chrysophyllum imperiale (Linden ex K.Koch & Fintelm.) Benth. & Hook.f. 1876 | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Imperialis Martusiella (Linden ex K. Koch & Fintelm.) Spreng. |
Chrysophyllum Imperiale também conhecida como Guapeba, Guapeba preta, Marmeleiro-do-mato, Árvore do Imperador ou Royal tree (Austrália) é uma árvore tropical da família Sapotaceae nativa da América do Sul está atualmente classificada como uma espécie ameaçada de extinção.[1]
Esta espécie foi descrita pela primeira vez em 1859 como Theophrasta imperialis, antes de ser dado o seu nome atual por Joseph Dalton Hooker e George Bentham. Ela também foi classificada como Martusiella imperialis pelo botânico francês Jean Baptiste Louis Pierre em 1891.[2]
Nativa da região de Mata Atlântica, do Rio de Janeiro até o sudeste de Minas Gerais. Existia em abundancia na época do Brasil colonial, e hoje é considerada em risco de extinção em seu habitat natural.[3]
Árvore alcança de 12 a 25 m; as folhas são simples de coloração clara de aproximadamente 5 x 2 dm ; as flores são pequenas, o fruto é oval, amarelo, sólido, 5 x 2 cm, as sementes duras e achatadas de coloração parda.
Era apreciada pelo Imperador D. Pedro I, e igualmente pelo seu filho, D. Pedro II, que enviou mudas para vários jardins botânicos do mundo. Durante o segundo Império já era rara, devido a busca pela sua madeira para construção de navios, e se tornou mais rara ainda após o final do Império. Desconfia-se até que republicanos tenham eliminado exemplares em jardins botânicos pelo fato do seu nome ser associado ao Imperador.[4][5]
Até poucos anos atrás, no inicio de século XXI, existiam apenas alguns exemplares conhecidos, todos cultivados, e a maioria fora do Brasil em Portugal, Austrália, Argentina, Bélgica e na Itália.[6][7] Um exemplar desta árvore foi plantada nos jardins do Museu Imperial[8], em Petrópolis, RJ, pela atriz Regina Casé, porém não prosperou. Em 2019, no município de Queluzito, foram plantados na propriedade do pesquisador Jean Carlos de Melo, 10 exemplares dessa espécie, em área de mata ciliar residual de Mata Atlântica, nas cercanias do caminho novo da Estrada Real, com o objetivo de formar a primeira subpopulação presente no curso da bacia hidrográfica do Rio Paraopeba. Também em 2019, dois novos exemplares foram descobertos na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro.
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