tataré, jacaré, piteco, jurema, angico-branco ou ainda vinhático-de-espinho

tataréjacarépitecojuremaangico-branco ou ainda vinhático-de-espinho


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Como ler uma infocaixa de taxonomiaChloroleucon tortum
[[Imagem:
Brazilian rain tree, Chloroleucon tortum, about 40 years old.
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Estado de conservação
Espécie em perigo crítico
Em perigo crítico
Classificação científica
Reino:Plantae
Filo:Tracheophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Fabales
Família:Fabaceae
Género:Chloroleucon
Espécie:C. tortum
Nome binomial
Chloroleucon tortum
Martius Pittier
Sinónimos
Pithecellobium tortum
Cathormion tortun
Chloroleucon tortum, também conhecida como tataréjacarépitecojuremaangico-branco ou ainda vinhático-de-espinho, é uma espécie de legume da família Fabaceae. É nativa da Mata Atlântica carioca, no Brasil.

Características[editar | editar código-fonte]

Flor de tataré no Parque do Ibirapuera, São Paulo
O piteco é uma árvore que pode atingir de 7 a 12 metros. Possui o tronco tortuoso, que dá nome à espécie, e pode atingir até 50 cm de diâmetro. A casca é lisa e esbranquiçada, descamante, normalmente expondo uma madeira branca e de aparência marmorizada, visualmente semelhante ao pau ferro.
As folhas são compostas bipinadas, de cor verde claro, possuem cerca de 3 pares de espinhos, e até 8 pares de folíolos oblongos, cada um com cerca de 15 mm de comprimento por até 5 mm de largura.
A copa baixa e arredondada, podendo atingir até 6 metros de largura. As flores são brancas com tons amarelados, globosas (em forma de escova), com muitos estames e de forte perfume. O fruto é um legume em formato helicoidal, popularmente conhecido como "orelha de macaco". A maturação ocorre entre o final do inverno e início da primavera. As sementes são amareladas, com cerca de 5mm, e embora numerosas, têm baixa capacidade de germinação.
Chloroleucon tortum, uma semana desde o semeio, coletada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo

Ocorrência[editar | editar código-fonte]

Nas zonas de restinga e matagais arenosos da Mata Atlântica, na região costeira do Rio de Janeiro[1][2].
Prefere solos arenosos, mas com presença de matéria orgânica. Cresce sob sol pleno, e embora tolere períodos de seca, prefere clima úmido, desenvolvendo-se melhor em áreas com grande precipitação.
Encontra-se na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria "em perigo crítico".[3]

Usos[editar | editar código-fonte]

O piteco é uma árvore com aparência distinta, e é popular como árvore ornamental, tendo sido utilizada pelos paisagistas Burle Marx e Luiz Emygdio de Mello Filho na arborização do Aterro do Flamengo, por exemplo[4].
Sua madeira é dura e compacta, de aparência marmorizada, e de grande resistência se preservado das intempéries. É utilizada para objetos decorativos e artístico, como objetos torneados e cabos de ferramenta.
O piteco também é uma árvore útil para a recomposição de áreas degradadas, pois suporta bem a insolação direta e não é particularmente exigente quanto às condições do solo[5].
Essa árvore é muito popular como bonsai, dada sua resistência e aparência distinta - a cor da madeira e a descamação da casca atribuem uma aparência envelhecida muito rápido ao tronco. Ela é muito adaptável e fácil de modelar, pois seu crescimento rápido e galhos estratificados na horizontal permitem o treinamento mesmo sem aramação, utilizando apenas a poda[6]. Internacionalmente é conhecida como "brazilian raintree"[7], em alusão à receptividade da planta à regas constantes e ambiente úmido

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