tamboril, orelha-de-negro, timbaúva, orelha-de-macaco

tamborilorelha-de-negro, timbaúvaorelha-de-macaco


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Como ler uma infocaixa de taxonomiaTimboúva
Enterolobiumcontortisiliquum.jpg
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Angiospermas
Classe:Eudicotiledonias
Ordem:Fabales
Família:Fabaceae
Gênero:Enterolobium
Espécie:E. contortisiliquum[1]
Nome binomial
Enterolobium contortisiliquum
(Vell.) Morong
Sinónimos
  • Acacia melalobiata Rojas Acosta
  • Acacia saponaria Heyne ex Benth.
  • Calliandra pacara Griseb.
  • Enterolobium glaucescens Mart.
  • Feuilleea pacara (Griseb.) Kuntze
  • Mimosa contortisiliqua Vell.[1]
Enterolobium contortisiliquum é uma árvore nativa e típica da flora brasileira, popularmente conhecida como tamborilorelha-de-negro,[2]timbaúvaorelha-de-macaco,[3] entre outros - é uma espécie de planta com flor da família das Fabaceae.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Suas folhas são bipinadas (em que os pecíolos se mostram duas vezes divididos)[3] com nervuras pouco visíveis que saem de um único ponto e são pouco ramificadas; as folhas são compostas e possuem uma glândula entre os folíolos e no pecíolo.[4]
Suas flores ocorrem em capítulo globoso, medindo de um a quatro centímetros e contendo entre dez a vinte flores; em cada flor a corola tem aproximadamente o dobro do tamanho do cálice.[4]
Os frutos, em forma de vagem (leguminosa, portanto) são de cor preta, secos, e ocorrem uma vez ao ano.[4] Seu formato recurvado faz lembrar uma orelha; a superfície é lisa, glabra (sem pelos), com uma reentrância profunda junto ao pedicelo e possui de duas até uma dúzia de sementes.[4] Ao serem esmagados, apresentam cheiro adocicado e farelo grudento.
As sementes são lisas, em forma de elipse, com tegumento liso, duro e lustroso, e são exalbuminosas (sem conteúdo nutritivo presente).[4]

Reprodução[editar | editar código-fonte]

Fruto
Por a semente possuir tegumento, a semente passa por um período de dormência que pode ser interrompido pela escarificação que ocorre naturalmente com a ação de micro-organismos, mudanças de temperatura ambiente e a ação de animais que se alimentam do fruto; artificialmente este processo pode se dar pela escarificação mecânica, química (com uso principalmente do ácido sulfúrico) ou mergulhando-se as sementes em água na temperatura ambiente.[2]
Sua dispersão dá-se por zoocoria (ou seja, aquela feita por meio de animais).[4]

Utilização[editar | editar código-fonte]

Por ter raízes longas e grossas, as mesmas se prestam ao fabrico de jangadas; além disto tem usos medicinais, na produção de mel, celulose e carvão; pode ainda ser usada em construção e na arborização de cidades ou em paisagismo.[4]

Ocorrência[editar | editar código-fonte]

O tamboril ocorre nas florestas estacional semidecidualombrófila densa e estacional decidual.[4]
Com isto ela ocorre, no Brasil, nos estados do PiauíCearáPernambucoSergipe e Bahia, na região Nordeste; em GoiásMato Grosso e Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste; em Minas GeraisEspírito SantoRio de Janeiro e São Paulo, no Sudeste e no ParanáSanta Catarina e Rio Grande do Sul, no Sul.[4] Neste último estado ocorre em todas as regiões, exceto naquelas em que há ocorrência da araucária

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

White Wood-Aster

  "O escarlate dos bordos pode me sacudir como um grito De clarins passando. E meu espírito solitário emociona Ao ver os ásteres gelado...