Pitanga

Pitanga


Como ler uma infocaixa de taxonomiaPitanga
Frutos da pitangueira
Frutos da pitangueira
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Myrtales
Família:Myrtaceae
Género:Eugenia
Espécie:E. uniflora
Nome binomial
Eugenia uniflora
L. 1753
Sinónimos
Eugenia brasiliana (L.) Aubl.
Eugenia costata Cambess.
Eugenia indica Nicheli
Eugenia lacustris Barb. Rodr.
Eugenia michelii Lam.
Eugenia microphylla Barb. Rodr.
Eugenia parkeriana DC.
Myrtus brasiliana L.
Plinia pedunculata L. f.
Plinia rubra L.
Stenocalyx affinis O. Berg
Stenocalyx brunneus O. Berg
Stenocalyx dasyblastus O. Berg
Stenocalyx glaber O. Berg
Stenocalyx impunctatus O. Berg
Stenocalyx lucidus O. Berg
Stenocalyx michelii (Lam.) O. Berg
Stenocalyx strigosus O. Berg
Stenocalyx uniflorus (L.) Kausel
pitanga é o fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), dicotiledônea da família das mirtáceas. Tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha (a mais comum), laranja, amarela ou preta. Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde
Pitanga Verde
, amarelo e alaranjado até a cor vermelho-intenso
Foto de pitanga madura retirada na cidade de Ribeirão Preto-SP
, de acordo com o grau de maturação.
Existe outra espécie homônima, Eugenia uniflora O. Berg, descrita em 1857 e renomeada Eugenia lineatifolia (O. Berg) Mattos em 1993.[1]
Este fruto não é produzido comercialmente, pois, quando maduro, fica muito tenro e danifica-se facilmente com o transporte, apresentando grande fragilidade. Apesar disso, é apreciado no Brasil, por conta de seu sabor marcante, além de ser rico em cálcio.[2]
Em inglês britânico e norte-americano, o fruto é também conhecido como "pitanga" ou então como brazilian cherrySuriname cherry ou Cayenne cherry.
Segundo o livro "frutas e ervas que curam" da autora Antonieta B. Cravo a fruta é indicada no tratamento da gota, rins, reumatismos, antifebril e antidiarréico

Pitangueira[editar | editar código-fonte]

Pitangueiras no Parque da Aclimação, em São Paulo
Flores de pitangueira
A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Paraíba até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da Madeira (Portugal)[2], na América do Sul (ArgentinaBolíviaColômbiaGuianasParaguaiUruguai e Venezuela), América Central (incluindo Caribe), América do Norte (exceto Canadá) e África (GabãoAngola e Madagascar)[1].
FLOR DE PITANGA .jpg
É uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e de solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros.[4] e até, no máximo, 12m[2]. A copa globosa é dotada de folhagem perene.[2] As folhas pequenas e verde-escuras, quando amassadas, exalam um forte aroma característico.[4] As flores são brancas e pequenas , tendo utilidade melífera (apreciada por abelhas na fabricação do mel).
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. Dá-se bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. É também usada como árvore ornamental em áreas urbanas de cidades brasileiras, na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato e em reflorestamentos heterogêneos.[2] As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral. Além de ser usada na medicina popular para tratar cefaleia.
A tradição popular atribui algumas qualidades terapêuticas às infusões feitas com as folhas verdes da pitangueira ("chá" de pitanga ou "chá" de pitangueira)[4].
A pitanga tem sabor agridoce, e as vezes é confundida com uma pimenta, cujo nome também é pitanga

Efeitos em Cães e Gatos[editar | editar código-fonte]

Segundo estudos mais recentes feitos na UFLN (Brasil), certas espécies de cordados sofrem efeitos alucinógenos causados pela ingestão exageradas da pitanga. Segundo um estudo publicado em 2018 pelo professor Samul Ramol M., a ingestão da pitanga pode ter efeitos adversos em gatos e cães.

Em cães, os efeitos variam entre redução da atividade cerebral, hiperatividade, e até alucinações. No caso dos gatos a pitanga pode ser até mais perigosa com efeitos similares ao da meta anfetamina. Assim, é desencorajado o uso da fruta na alimentação desses animais.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra "pitanga" vem do termo tupi antigo ybápytanga, que significa "fruto avermelhado" (ybá, "fruto" + pytang, "avermelhado" + asufixo).[5], numa referência à cor mais comum do fruto. "Pitangueira" é uma palavra híbrida formada pelo termo "pitanga" e pelo sufixo nominativo plural "eira", do latim ariu, que significa "coleção, quantidade, relação, posse

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