sumaúma, barriguda, paina-de-seda, paineira-branca, paineira-rosa, árvore-de-paina, árvore-de-lã, paineira-fêmea

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPaineira
Paineira rosa florida no outono em Mogi Mirim.
Paineira rosa florida no outono em Mogi Mirim.
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Malvales
Família:Malvaceae
Subfamília:Bombacoideae
Género:Ceiba
Nome binomial
Ceiba speciosa
(A. St.-Hil.) Ravenna, 1998
Sinónimos
Chorisia speciosa A.St.-Hil., basiônimo
Há várias espécies conhecidas como paineira no Brasil, quase todas pertencendo ao gênero Ceiba (antes, Chorisia[1]) da família Malvaceae (antes, Bombacaceae)
De todas, a mais conhecida é a paineira da espécie Ceiba speciosa (St.-Hill.) Ravenna, nativa das florestas brasileiras e da Bolívia, inicialmente descrita como Chorisia speciosa St. Hilaire 1828.[2]
Outros nomes vulgares: sumaúmabarrigudapaina-de-sedapaineira-brancapaineira-rosaárvore-de-painaárvore-de-lãpaineira-fêmea.
Outras espécies conhecidas como paineira:
  • Ceiba glaziovii
  • Eriotheca gracilipes: paineira-do-cerrado
  • Spirotheca rivieri: paineira-amarela

    Características[editar | editar código-fonte]

    É uma árvore de até 30 metros[3] de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens.
    O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese) e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda".
    Detalhe do tronco, com tecidos fotossintéticos (fotografada em Portugal)
    As folhas são compostas palmadas e caem na época da floração. As flores são grandes, com cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas.
    Paineira-branca, variedade menos comum, com flores brancas, no parque Ceret, em São Paulo, no Brasil
    Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo.
    Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas paina.
    A partir dos vinte anos de idade, aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se, no Brasil, que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e pontiagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, mas a árvore continua a dar sua contribuição à natureza hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; algumas paineiras com mais de vinte metros, por exemplo, continuam com espinhos muito grandes na parte baixa, provavelmente como defesa de insetos do local.

    Usos[editar | editar código-fonte]

    paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não sendo muito aproveitada na confecção de tecidos, mas mais como preenchimento de travesseiros e brinquedos de pelúcia. Uma grande paineira pode deixar um tapete branco de paina caída aos seus pés no final da época de frutificação.
    Especialmente por suas qualidades ornamentais — tronco imponente, normalmente bastante espinhoso quando a árvore é jovem, folhagem quase sempre decídua, de um verde muito brilhante, flores grandes e coloridas e frutos que expõem as painas como flocos de algodão em seus ramos —, as paineiras são cultivadas em meio urbano e em jardins, mesmo fora da sua área de ocorrência natural (como em Portugal).
    Por terem crescimento rápido, são bastante populares na recuperação de áreas degradadas.

    Galeria[editar | editar código-fonte]

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