Sibipiruna

Sibipiruna

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSibipiruna
Copa de sibipiruna produzindo grande quantidade de vagens
Copa de sibipiruna produzindo grande quantidade de vagens
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Fabales
Família:Fabaceae
Subfamília:Caesalpinioideae
Género:Cenostigma
Espécie:Cenostigma pluviosum, antiga Caesalpinia pluviosa var peltophoroides e Poincianella pluviosa
Nome binomial
Cenostigma pluviosum
Caesalpinia pluviosa
sibipiruna, Cenostigma pluviosum[1], (antiga Caesalpinia/Poincianella pluviosa variedade peltophoroides - Caesalpinioideae), também conhecida como sebipira, é uma árvore de grande porte, nativa do Brasilperenifólia, chegando a medir 28 metros de altura (normalmente entre 6 e 18 metros), com até 20 metros de diâmetro da copa arredondada e muito vistosa. Facilmente confundida com o pau-brasil ou pau-ferro pela semelhança da sua folhagem, é muito usada para arborização em várias cidades brasileiras.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Sibipiruna" é um termo de origem tupi que significa "sibipira preta".[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

As folhas são bipinadas com haste central de 20–25 centímetros de comprimento com 8-9 pares de pinas, cada uma com cerca de 11-13 pares de folíolos de 10-12 milímetros por pina. A floração ocorre a partir de agosto, podendo estender-se até o final do verão, produzindo inflorescências em rácemos cônicos eretos com flores amarelas. A frutificação dá origem a vagens compostas de duas valvas secas, lenhosas, longas e coriáceas com 7,6-12,0 centímetros de comprimento por 2,7-3,1 centímetros de largura. Quando maduras, as vagens rompem-se por torção em deiscência explosiva, arremessando de uma a cinco sementes. Estas são comprimidas, irregularmente circulares, transversas, ovato-obovadas ou orbiculares a subglobosas, com testa dura e muito rígida, clara, grossa ou sem albúmen, provida de um bico no hilo e marginada. A árvore pode viver mais de cem anos.[3][4]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Sibipirunas no final de agosto, na cidade de São Paulo.
Inflorescência (detalhe), em setembro.
Vagens de sibipiruna.
Tronco e casca de sibipiruna (detalhe).

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