esporão-do-centeio, cravagem, grão-de-corvo, cornizó, cornelho ou dente-de-cão
Esporão-do-centeio | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Claviceps purpurea (Fr.) Tul., 1853 |
O esporão-do-centeio, cravagem, grão-de-corvo, cornizó, cornelho ou dente-de-cão (Claviceps purpurea) é um fungo parasita que ataca o centeio, e do qual se extraem vários alcaloides e substâncias de uso medicinal. É um fungo conhecido por ser alucinógeno, e usado para fabricar LSD. Quem ingerir o fungo pode desenvolver uma doença atualmente denominada de ergotismo.[1]
Devido aos numerosos e tóxicos alcaloides encontrados nesta cravagem, durante a antiguidade e na Idade Média, os alcaloides produzidos por este fungo causaram uma doença denominada "ergotismo". Na época conhecida como Fogo de Santo Antônio, esta doença surgiu por volta do ano de 1095, por consequência da ingestão de alimentos derivados de farinha misturada com o fungo, tais como pães, cervejas, vinhos e queijos. No século XVII, este fungo foi utilizado através do seu extrato juntamente com ergotamina para o tratamento de dores de cabeça fortes ou enxaquecas, e até hoje é utilizado através da extração de alcaloides e preparos utilizados na medicina, sob diversos usos.
Também a partir do estudo do esporão do centeio, em 1943, foi descoberta a substância dietilamida de ácido lisérgico, popularmente conhecido como LSD que é um poderoso alucinógeno.
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