Saka siri, tiro indiano, canna, bandera, chancle, coyol, platanillo, lírio de canna

Saka siri, tiro indiano, canna, bandera, chancle, coyol, platanillo, lírio de canna

CANNA INDICA - TIRO INDIANO. Nome comum Saka siri, tiro indiano, canna, bandera, chancle, coyol, platanillo, lírio de canna. Família Cannaceae (família Canna). Resumo Uma planta perene tropical do Suriname, com até 6 pés de altura. Possui folhas grandes que se afilam em pecíolos; as flores são pequenas e vermelhas. Existem muitas variedades cultivadas. Eles vêm em lindas e exóticas flores amarelas, laranja, rosa ou vermelhas, às vezes com manchas ou chamas. As flores das variedades cultivadas são muito maiores que a canna indica. Eles vêm em muitas cores, enquanto as flores do Canna de crescimento selvagem só vêm em vermelho e amarelo. O tiro indiano tem sementes muito duras com uma camada densa que está em cápsulas esburacadas e de papel.

Canna indica - tiro indiano










Estes precisam ser escarificados e embebidos em água antes do plantio.
As sementes são usadas em jóias, como pulseiras e brincos.
ResistênciaUSDA zona 6 - 11.PropagaçãoSementes, rizomas.CulturaEscarifique as sementes e deixe de molho em água morna antes da germinação.
Sol pleno, solo úmido; água uma vez por semana.
No verão, o Canna pode ser cultivado ao ar livre até a zona 3; precisa de proteção contra gelo.
Também é ótimo como uma planta de vaso; dentro de casa ou na estufa.
 Canna indica vermelho - tiro indiano Canna indica vermelho - tiro indiano Canna indica vermelho - tiro indianoCanna indica vermelho - tiro indianoCanna indica - sementes indianas de tiroCanna indica - tiro indiano (cultivado)

YLANG YLANG

YLANG YLANG


Nome comum Alangilang, ylang ylang, ilang ilang. Família Annonaceae (família Annona). Resumo Originária da Indonésia, esta árvore tropical perene de tamanho médio também está crescendo no Suriname. Cananga está crescendo até 70 'de altura e tem folhas alternativas simples. As flores em forma de estrela, das quais é derivado o óleo essencial, são amarelas e muito perfumadas. Ylang Ylang também tem propriedades medicinais ; é utilizado na aromaterapia (tratamento alternativo) e pode diminuir a respiração rápida e a frequência cardíaca acelerada. O preto evita que os frutos tenham muitas sementes pretas. O óleo feito das flores tem um efeito calmante. ResistênciaCananga odorata - sementes de ylang ylang











Flores de cananga odorata
Zona USB 9B - 11.
Sementes de propagação
.
Cultura
Sol e solo úmido e úmido.
Proteger da geada ou planta em locais livres de geada.
Pode ser mantido como uma planta de contêiner; dentro de casa nas zonas mais frias.
Cananga odorata - Ylang YlangFlor de Cananga odorata - Ylang YlangCananga odorata - Ylang YlangÁrvore de cananga odorata - Ylang YlangFlor de Cananga odorata (Ylang Ylang)Caule de Cananga odorata (Ylang Ylang)Flor de Cananga odorata - Ylang YlangCananga odorata - sementes de Ylang YlangCananga odorata - fruta Ylang Ylang

CALLIANDRA SURINAMENSIS - SOPRO DE PÓ DE SURINAME

CALLIANDRA SURINAMENSIS - SOPRO DE PÓ DE SURINAME



Calliandra Surinamensis
Nomevulgar Pó de pó-de-rosa, Officiers-kwast, Pó de pó do Suriname, Grão de bico do Suriname.Família Mimosaceae (Leguminoceae).

Visão geral OSuriname Powder Puff é um arbusto muito comum, de baixa ramificação ou pequena árvore com vários troncos. É nativo do Suriname. Cresce até uma altura de 15 pés; tem bipinadas sempre-verdes, folhas oblongas e flores rosa axilares, compostas e vistosas, como uma folhada em pó.
O sopro de pó do Suriname possui uma folhagem densa e é um produtor rápido; floresce o ano inteiro.
Uma cápsula achatada, primeiro verde depois marrom, contém 5 - 6 sementes; ele se abre para liberar as sementes marrons.
Esta planta é cultivada para fins ornamentais; também pode ser usado para bonsai.
ResistênciaUSDA zona 9 - 11.PropagaçãoSementes e estacas.CulturaSol / sombra clara, solo rico e bem drenado; ácido a ligeiramente alcalino.
Após o estabelecimento com a ajuda da água, são necessárias apenas podas regulares para manter a planta dentro dos limites.
Esta é uma excelente fábrica de contêineres para os climas mais frios e para as regiões mais quentes; uma bela planta ao ar livre.
Espécies de CalliandraCalliandra surinamensis - Suriname em póCalliandra surinamensis - Suriname em pó

jacinto-de-água, aguapé

jacinto-de-água, aguapé



Como ler uma infocaixa de taxonomiaEichhornia crassipes
jacinto-de-água, aguapé
Eichhornia crassipes (folhas e flores).
Eichhornia crassipes (folhas e flores).
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Clado:Angiosperms
Clado:Monocots
Clado:Commelinids
Classe:Liliopsida
Ordem:Commelinales
Família:Pontederiaceae
Género:Eichhornia
Espécie:E. crassipes
Nome binomial
Eichhornia crassipes
(Mart.Solms, 1883
Sinónimos
Ver texto.
Flores de E. crassipes
Ilustração botânica descrevendo a espécie.
Forma típica de ocupação do habitat.
Flores de Eichhornia crassipes.
Uma laguna recoberta por Eichhornia crassipes.
Eichhornia crassipes em flor.
Eichhornia crassipes Mart. (Solms), 1883 é uma espécie de planta aquática da família Pontederiaceae,[1] conhecida pelos nomes comuns de jacinto-de-água e aguapé. A espécie é originária das massas de água doce das regiões tropicais quentes da América do Sul, com distribuição natural nas bacias do Amazonas e do Rio da Prata. É utilizada em fitorremediação e como planta medicinal, fertilizante de solos e planta ornamental, embora seja considerada uma perigosa espécie invasora nas regiões tropicais e subtropicais.

Descrição[editar | editar código-fonte]

E. crassipes é uma planta aquática (hidrófito) flutuante, perene, com caules vegetativos muito curtos, folhas largas, obovadas, com lâminas espessas e lustrosas de (2)-10 a 16-(20) cm de comprimento, dispostas em roseta. Os pecíolos são ascendentes, alongados, inchados (bulbosos) na base, dotados de tecido aerenquimatoso esponjoso. A espécie apresenta dimorfismo foliar nas folhas que crescem agrupadas, com as folhas puramente ascendentes a apresentarem pecíolos mais alongados e menos inchados.
As plantas flutuam acima da superfície da água, mantidas erectas pela massa de aerênquima presente na base dos pecíolos, podendo elevar-se acima da água até 50–100 cm. As raízes são plumosas, negro-purpurescentes, mantendo-se livremente pendentes abaixo da superfície da água.
As flores crescem ocorrem em inflorescências erectas, do tipo espiga, com 8-15 flores vistosas, com coloração rosada a lilás ou azul-celeste e uma conspícua mancha amarela no lóbulo superior do perianto. O cálice apresenta 6 pétalas desiguais. Quando não está em flor a espécie apresenta semelhanças morfológicas com Limnobium spongia.
fruto é uma cápsula de 1,5 cm de comprimento, com numerosas pequenas sementes. Cada planta pode produzir milhares de sementes em cada ano e as sementes mantêm-se viáveis por mais de 28 anos.[3]
E. crassipes é considerada uma das plantas de crescimento mais rápido que se conhece, na maioria dos casos reproduzindo-se vegetativamente por meio de estolhos que se soltam da planta mãe. No Sueste Asiático foram assinalados casos em que a população alastrava 2 a 5 m por dia.[4] Conhecem-se observações que indicam que, em situações óptimas, o número de plantas duplica em cada duas semanas.
Na sua região de origem a espécie é polinizada por diversas espécies de abelhas de probóscide longo (especialmente Anthophoridae), podendo-se reproduzir sexuadamente e clonalmente (por reprodução vegetativa). A capacidade invasiva da espécie deriva em boa parte da sua capacidade de se auto-clonar, produzindo grandes massas flutuantes de plantas todas com a mesma constituição genética.
Conhecem-se três morfos de E. crassipes, longo, médio e curto. Contudo, o morfo curto está restrito à região de distribuição natural devido ao peso do efeito fundador durante a distribuição da espécie, em geral feita a partir de pequeno número de exemplares transportados por acção humana para os novos habitats.

Habitat, origem e distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

E. crassipes é a única espécie do género Eichhornia estritamente flutuante, embora por curtos períodos possa ancorar-se e enraizar em solos saturados de água. Ocorre em corpos de água doce, preferindo habitats de águas lênticas, especialmente em rios de águas lentas, lagos, charcos e albufeiras dos trópicos e subtrópicos e das regiões temperadas quentes localizados a latitudes entre os 40° N e os 45° S.
A espécie tolera temperaturas do ar e da água que vão dos 10 °C aos 35 °C, mas não cresce abaixo 12 °C ou acima dos 33-35 °C. A temperatura óptima de crescimento é 25-30 °C. As folhas não resistem à geada e são negativamente afectadas por temperaturas abaixo dos 10 °C. A espécie não tolera temperaturas da água acima dos 35 °C.
A espécie não tolera salinidade superior a 15 ‰ e estima-se que o intervalo de tolerância do pH seja de 5,0 a 7,5. A pouca tolerância à salinidade é utilizada para combater a proliferação da planta, sendo comum em estuários e no curso inferior dos rios rebocar as jangadas de plantas até áreas de água mais salina. Em água salobra as folhas adquirem epinastia e clorose e acabam por morrer.[5]
Cresce bem em corpos de água eutrofizados que contenham níveis altos de azotofósforo e potássio. Águas contaminadas com metais pesados como cobre e chumbo não limitam o seu crescimento.
A espécie tem origem na bacia do Amazonas e distribuição natural nas zonas planas da América do Sul, desde a Venezuela e Colômbia até à bacia do Rio da Prata. Encontra-se naturalizada em vastas áreas das regiões tropicais e subtropicais de todos os continentes.
Apesar de ser uma planta ornamental muito apreciada, sendo cultivada em tanques e fontes de jardim e utilizada como elemento de paisagismo em lagos e albufeiras, E. crassipes está incluída na lista das 100 espécies exóticas invasoras mais perigosas do mundo[6] publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Em consequência do carácter invasor de E. crassipes fora da sua região de distribuição natural, vários agentes de controlo biológico têm sido testados para controlar o tamanho das suas populações, incluindo dois gorgulhos (ColeopteraCurculionidae), as espécies Neochetina bruchi Hustache e Neochetina eichhorniae Warner, e a traça Niphograpta albiguttalis (Warren) (LepidopteraPyralidae).[7]
A espécie Neochetina eichhorniae causa uma substancial redução da produção de jacinto-de-água na Louisiana e reduz a altura das plantas, peso e comprimento das raízes, fazendo com que as plantas reduzam a sua reprodução vegetativaN. eichhorniae foi introduzida na Florida em 1972 a partir da Argentina.[8]
Azotobacter chroococcum, uma bactéria fixadora de azoto, encontra-se frequentemente em torno da base dos pecíolos de E. crassipes, mas a bactéria não fixa azoto excepto quando a planta sofra de extrema deficiência em azoto.[2]
Em fresco, os tecidos destas plantas contém numerosos cristais aguçados,[5] As folhas contêm HCNalcaloides e triterpenoides, podendo induzir comichão em contacto com a pele e as mucosas de humanos.[9] Plantas pulverizadas com 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) podem acumular doses perigosas de nitratos[10] e de outras substâncias nocivas em ambientes poluídos.

Importância ambiental e económica[editar | editar código-fonte]

Uso em fitorremediação[editar | editar código-fonte]

Em consequência da sua capacidade de crescer rapidamente e de se reproduzir por reprodução vegetativa através da divisão das plantas adultas, a espécie é considerada uma praga vegetal. Apesar disso pode ser utilizada em operações de fitorremediação, sendo mesmo uma das espécies mais estudadas para esse fim devido às suas características depuradoras e facilidade de proliferação. Como a espécie obtém da água todos os nutrientes que requer para o seu metabolismo, sendo o azoto e o fósforo, em conjunto com os iões de potássio, cálcio, magnésio, ferro, amónio, nitrito, sulfato, cloro, fosfato e carbonato, os mais importantes.
Apresenta um sistema de raízes, que pode ter microorganismos associados, que favorece a acção depuradora da planta. Em geral, estas plantas são capazes de reter nos seus tecidos uma grande variedade de metais pesados, entre os quais cádmiomercúrio e arsénio. O mecanismo de retenção destes iões assenta na formação de complexos entre o metal pesado e os aminoácidos presentes nas células.

Casos de naturalização[editar | editar código-fonte]

México
A espécie E. crassipes foi introduzida no México na década de 1880, durante a governação de Porfirio Díaz e por iniciativa do Ministro do Fomento Carlos Pacheco. Ao tempo foi considerada um complemento do projecto piscícola de Esteban Chazarí com o propósito de propiciar um substrato para desova das carpas, mas escapou de cultura a partir da estação experimental do Lerma,[11] estando alguns anos depois naturalizada no lago de Chapala, de onde irradiou para múltiplas massas de água.
Grandes lagos africanos
Em 1989 foi detectada a presença de Eichhornia crassipes no lago Victoria afectando a TanzâniaQuénia e principalmente o Uganda, onde as margens do lago foram ocupadas em quase 80 %.
Península Ibérica
Devido ao seu potencial colonizador constituir uma ameaça grave para as espécies autóctones, os habitats e os ecossistemasEichhornia crassipes foi incluída no Catálogo Español de Especies Exóticas Invasoras, aprovado pelo Real Decreto 630/2013, de 2 de agosto, estando totalmente proibida em Espanha a introdução da espécie no meio natural, a posse, transporte, tráfico e comércio.

Taxonomia e nomenclatura[editar | editar código-fonte]

Eichhornia crassipes foi descrita por Carl Friedrich Philipp von Martius, explorador da Amazónia, e publicada em Monographiae Phanerogamarum 4: 527. 1883.[12] A espécie foi inicialmente colocada no género Pontederia, tendo sido transferida para o género Eichhornia por Hermann Solms em 1883.
O binome apresenta a seguinte etimologia: (1) o nome genérico Eichhornia é uma homenagem a Johann Albrecht Friedrich Eichhorn (1779-1856), ministro prussiano, assessor judicial e político;[13] e (2) o epíteto específico crassipes deriva do vocábulo latino que significa "com pé grosso".[14]
A espécie apresenta diversidade morfológica e foi objecto de múltiplas descrições, tendo a seguinte sinonímia:
  • Eichhornia cordifolia Gand.
  • Eichhornia crassicaulis Schltdl.
  • Eichhornia crassicaulis Schlecht.
  • Eichhornia speciosa Kunth
  • Heteranthera formosa Miq.
  • Piaropus crassipes (Mart.) Raf.
  • Piaropus mesomelas Raf.
  • Pontederia crassicaulis Schltdl.
  • Pontederia crassicaulis Schlecht.
  • Pontederia crassipes Mart.
  • Pontederia crassipes Roem. & Schult. (basónimo da espécie)
  • Pontederia elongata Balf.[15]

White Wood-Aster

  "O escarlate dos bordos pode me sacudir como um grito De clarins passando. E meu espírito solitário emociona Ao ver os ásteres gelado...